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Ele era uma pessoa real e, em caso afirmativo, há alguma prova que sustente as afirmações de que ele realizou os feitos heróicos que lhe foram atribuídos?
Este conteúdo foi publicado em 26 de julho de 2004 – 16:38-26 de julho de 2004 – 16:38 Dale Bechtel
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Dale iniciou sua carreira na Swiss Radio International, a antecessora da SWI swissinfo.ch, nos anos 90. Ele relata tudo e qualquer coisa que aconteça nos Alpes suíços, desde política e mudanças climáticas até o turismo.
Mais sobre o autor| Conselho Editorial
A lenda diz que Tell veio da aldeia de Bürglen no cantão Uri.
Tell era um caçador, um homem de família e hábil com uma besta. Mas não se sabia muito mais sobre o camponês até 18 de novembro de 1307.br>Naquele dia fatídico, Tell viaja os poucos quilômetros de Bürglen até Altdorf, a principal cidade de Uri.
Ao caminhar pela praça da cidade, ele opta por ignorar o chapéu de Gessler, que o oficial de justiça dos Habsburgos colocou num poste.
Gessler quer que o chapéu represente a autoridade imperial e exige que todos que passarem se curvem diante dele. Não o fazer é o mesmo que traição.
Gessler é preso pelo seu desdém e Gessler ameaça executá-lo a menos que ele possa provar a sua habilidade como atirador.
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O oficial de justiça malvado tem uma maçã colocada na cabeça do filho de Tell, Walter, e ordena ao arqueiro que a mate.
Se ele falhar, ambos morrerão. Tell está angustiado mas ganha força do seu filho que não mostra medo.
O tiro é tirado e o parafuso da besta divide a maçã. Tell confessa que ele escondeu uma segunda flecha no seu corpo, que ele teria usado em Gessler em caso de ferimento do seu filho.
O oficial de justiça está furioso e se recusa a libertar Tell. Ao invés disso, o arqueiro é colocado em ferros e colocado em um barco para Küssnacht onde ele será preso.
Mas uma tempestade repentina explode ameaçando virar a pequena embarcação. Os captores do Tell libertam-no, percebendo que só ele pode conduzir o barco para terra devido ao seu conhecimento do lago.
Escapa
Tell traz o barco para perto de algumas rochas planas, onde ele salta em segurança enquanto empurra a embarcação e a sua tripulação de volta para as águas tempestuosas.
Tell acaba por fazer o seu caminho por terra até Küssnacht para procurar a sua vingança. Ele faz uma emboscada à festa de Gessler ao longo de uma estrada principal através da floresta, disparando o tirano pelo coração com a sua última flecha.
O herói suíço desaparece da cena do crime e nada mais se ouve falar dele.
Não há menção do Tell nem nos arquivos estatais em Viena do antigo império dos Habsburgos, nem em documentos históricos preservados no cantão Uri.
Os historiadores também percorreram registros medievais e subiram de mãos vazias.
“Tell” ou “von Thal”?
Especula-se que “Tell” possa ter sido uma adaptação do nome Uri “von Thal” (do vale). Mas em 1300 o chefe deste clã era um “Conrad von Thal” e não há indicação de que algum de seus parentes tenha respondido ao nome de William.
Conrad von Thal também foi lembrado como um súdito leal, que conscienciosamente pagou o dízimo ao seu soberano.
A presença de lendas semelhantes em outras partes da Europa sugere que a saga Tell pode não ser mais do que um enriquecimento dramático da história suíça.
Tell representa o homem comum, que respeita a autoridade, mas é rápido a lutar pelos seus direitos uma vez que se torna despótico. Assim, um camponês modesto pode tornar-se um herói.
E é um herói carente de poderes sobrenaturais, ao contrário das figuras míticas de muitos contos medievais.
Por isso, é fácil compreender porque é que tantos na Suíça ainda acreditam que em tempos existiu um homem chamado William Tell.
Fatos-chave
Os lugares onde a história de Guilherme Tell se desdobra:
Village of Bürglen – A terra natal de Tell
Altdorf – onde Tell desafia o tirano dos Habsburgos e é forçado a disparar uma maçã da cabeça do seu filho.
Lake Lucerne – Tell escapa durante uma travessia tempestuosa do lago.
Küssnacht – onde Tell se vinga e mata Gessler.
Fim da inserção
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